A luta contra a lentidão de órgãos federais na aprovação de pesquisas clínicas com humanos no país colocou pesquisadores, médicos, pacientes e indústria farmacêutica de um mesmo lado.
Juntos, eles criaram uma associação - Aliança Pesquisa Clínica Brasil - que vai trabalhar para ampliar o debate sobre os processos de pesquisa nacional, pressionar o governo para aprimorar o modelo regulatório de estudos clínicos e dar agilidade aos procedimentos relacionados ao tema.
Levantamento divulgado pela Aliança mostra que, atualmente, são desenvolvidos 3.784 estudos clínicos no Brasil, o que representa 2,32% da pesquisa médica feita em todo mundo.
Quem fala sobre a história dos estudos clínicos no país é Eduardo Motti, coordenador do Comitê Gestor da Aliança Pesquisa Clínica Brasil.
Ele afirma que o país tem um potencial enorme, que não é utilizado plenamente. Além disso, ele se queixa de que muitos estudos não são realizados no Brasil devido à demora nos processos de aprovação dos projetos. Ele explica que esta demora representa a perda de oportunidades de realizar pesquisas simultâneas em todo o mundo.
